Atenção: este post pode conter spoilers
Estou desde dezembro de 2010 assistindo aos episódios do seriado de TV americano "House M.D.". Em quatro meses assisti sete temporadas (a sétima está passando na TV nesse mês) com média de 20 episódios cada. Acompanhei ao longo desses episódios a supremacia e a decadência e agora, espero estar acompanhando, a volta do verdadeiro House.
Vamos por da seguinte forma: House começou como sendo um seriado médico, seus primeiros episódios tinham como destaque o paciente, o problema do paciente mas logo de cara o senhor House (interpretado por Hugh Laurie) começou a tomar destaque com sua arrogancia, egoísmo, mal caráter, uso de droga (isso mesmo uma única droga), solitude e paupites corretíssimos. Quando o delegado Michael Tritter (interpretado por David Morse) aparece o seriado começa a ter mais ação e sair da monotomia do paciente com um problema incurável, curado - o que um termômetro no lugar errado pode fazer é incrível!
Depois ele teve uma época, podemos dizer, chatinha, pq ele é apenas mais um arrogante, egoísta, mal caráter, drogado e sozinho, caindo numa rotina. Para levantar o ânimo dos espectadores é colocado mais de vinte pessoas numa sala e House tem a missão de escolher seu novo trio para desvendar os mistérios do corpo humano. Quando as escolhas foram feitas House entra na fase clean. Se livra das drogas e finalmente assume sua paixão pela chefe.
Meu propósito aqui não é detalhar as temporadas ou fazer um post cheio de spoilers, a ideia é dizer que House apaixonado, tentando ser um bom moço, não é legal. Perde a ideia inicial do ser arrogante, egoísta, mal caráter, drogado e sozinho (esqueci de mencionar ateu, o que deixa alguns episódios de secar os olhos – piscar impossível).
No episódio 16 da sétima temporada, “Out of the chute”, fiquei muito empolgada, com a volta do vicodin, a troca constante de prostitutas em um hotel de luxo, a sempre opinião certa sobre o problema do paciente, o Wilson tentando ajudá-lo e o Chase competindo com o Foreman. Só o Taub e a Cudy que foram desnecessários nesse episódio, A Cady se culpando pelos problemas do House e o Taub apenas analizando friamente a situação e as pessoas – inútil. E a Masters eu sempre acho inútil, apesar de ser legal quando o House sacaneia ela, ela com a quele jeitinho nerd de garota bem educada e com principios é completamente dispensável. Prefiro a Cameron e a 13!
Ah! O que foi aquele “semi-suicídio” Esse é o House que eu conheço!!!
Espero que os produtores continuem nos surpreendendo! (e pelo jeito acho sim!)
Nenhum comentário:
Postar um comentário