terça-feira, 9 de agosto de 2011

# 14 - Dúvida

Como em todos os períodos que tivemos de aula com o Professor Felipe Harmata, já temos todo o cronograma de trabalho do bimestre. Nosso primeiro trabalho foi assistir o filme "Dúvida", de John Patrick Shanley, e responder um questionário. Segue abaixo a pergunta e número quatro e sua resposta.
4. Faça uma análise crítica do filme, dê uma nota e recomende ou não assisti-lo.

O roteiro de Dúvida foi bem escrito, pois sai do caminho mais conhecido de “viveram felizes para sempre”. Não que seja um filme inovador, porque outros fazem esse jogo de não revelar a verdade para o espectador e deixar que ele tire suas próprias conclusões, assim como “A ilha do medo”, de Martin Scorsese e “A Origem” de Christopher Nolan.

Além disso, o tema não escapa de ninguém, porque por mais que alguém diga “eu tenho certeza”, essa frase vem acompanhada de um “tenho 99,9% de certeza”. Por mais que se siga a lei da experiência, ela não é suficiente para que se esteja certo. A própria personagem Irmã Aloysius afirma, ao final da trama: “eu tenho dúvida”.

Quando se trata de um padre, a questão se torna mais complicada, uma vez que as notícias, as piadas e a sociedade menos religiosa são claras quando falam sobre pedofilia nas igrejas. Entretanto, será que porque um ou dois cometem esse crime, todos são criminosos?

Apesar de o trio Meryl Streep, Phillip S. Hoffman e Amy Adams trabalharem muito bem seus personagens, os outros personagens poderiam ter participado mais ativamente nos seus papeis como, por exemplo, o garoto chave da questão, Donald Miller. Por isso, a nota atribuída ao filme é 8, numa escala de zero a 10.

Dúvida é recomendado para quem não apenas assiste filmes, mas assiste e pensa na problemática apresentada. Afinal, para quem gosta de assistir só por assistir é mais fácil alugar Velozes e Furiosos ou Piratas do Caribe.

domingo, 26 de junho de 2011

# 13 - Vampiros

Além de fazer eu perder o ponto de descida do ônibus, a paixão pela literatura fantástica me faz levar para dentro da sala de aula e transformá-las em objeto de estudo. O texto a baixo é um trabalho acadêmico para a matéria de jornalismo Cultural, que eu e a Daiane preparamos. Esperamos que gostem!

Um cálice de sangue, por favor

Por Daiane Andrade e Vanuza Machado

Criado pela humanidade, o mito do vampiro – um ser que pertence ao submundo e à escuridão e que depende de sangue fresco para sobreviver – tem raízes profundas em vários países do globo, há séculos. São histórias muito antigas, salpicadas de batalhas entre o bem e o mal, a luz e as trevas, a vida e a morte, e que mesmo hoje ainda povoam a imaginação de adultos e crianças. Porém, ao contrário de se tornar ultrapassado, batido, esse tema vem sendo reinventado, e o resultado disso é a conquista de mais e maiores espaços, inclusive aqui, em terras tupiniquins.

Mas a inserção da fantasia na literatura nacional não é fruto do acaso. Antes, deve ser pensada como um subproduto do sucesso de filmes e seriados de televisão estrangeiros – as febres – como a saga “Crepúsculo”, baseada nas histórias de Stephanie Meyer, “Os Diários do Vampiro”, inspirados nos livros de L.J. Smith, e “True Blood”, adaptação das novelas de Charlaine Harris. Não há como negar a influência dessas obras no aumento das vendas de livros de ficção sobre o tema no mundo todo.

Há cerca de duas décadas, o brasileiro não tinha lá muita afinidade com a chamada literatura fantástica – nome dado a esse tipo de narrativa ficcional. Fato é que pouco ou nada se lia sobre lobisomens, bruxas e vampiros, mesmo com todo peso da fama de Bram Stoker, Anne Rice e outros grandes autores do gênero. Entretando, cada vez mais os leitores aceitam e consomem essas obras, e com isso desenham (ainda que a passos lentos) um cenário no qual já despontam os primeiros ídolos made in Brazil.

Exemplo claro dessa nova realidade é o caso do livro “Os Sete”, de André Vianco, que nos primeiros dez anos de edição já ultrapassou a marca de 80 mil exemplares vendidos pelo Brasil. Esse número, em análise superficial, pode até ser encarado como modesto, mas em se tratando de um país com deficiências claras no que se refere à leitura, seja por fatores educacionais, culturais ou econômicos, é uma quantidade que deve ser, no mínimo, respeitada.
Além de Vianco, há ainda outros escritores em ascenção no palco nacional entre os quais estão Adriano Siqueira e Giulia Moon. Cada autor idealiza e dá vida aos seus personagens, conferindo-lhes características, traços e personalidade únicos, de modo a atrair e envolver o leitor. Depois, é só contextualizar – na obra “Bento” (2003), Vianco cria um ambiente inusitado ao descrever um mundo abandonado, que não conhece a ação humana há trinta anos, e onde os poucos sobreviventes se abrigam em fortes militares na tentativa de se proteger dos vampiros e da sua caçada por sangue fresco.

São tramas para todos os gostos, sem dúvida. Até mesmo os modernos vampiros vegetarianos de “Crepúsculo”, tão criticados por fazerem o gênero mocinho – brilham se expostos ao sol, em vez de se transformarem em cinzas, como nos contos tradicionais, e não se alimentam de sangue humano – têm lá os seus vários milhões de admiradores. Isso porque as pessoas aceitaram essa nova receita, e aprovaram o romance entre uma humana e um vampiro, que se aceitam, se casam e até têm filhos.

Entre os autores, a situação é a mesma. A maioria deles julga a mudança como positiva, uma vez que abriu uma nova porta para que o leitor adentre o mundo da literatura fantástica sem precisar passar pelas fórmulas quadradas e cansativas que tínhamos até pouco tempo, e que, fatalmente, acabam tirando o prazer de quem gosta desse tipo de gênero. “Seria a política dos bons costumes interagindo com a ficção fantástica”, explica o autor, Adriano Siqueira. “Não faz muito tempo que as histórias sobre bruxas que usavam partes de animais para fazer os seus feitiços acabaram, e a nova era trouxe as wiccas, que trabalham apenas com as raízes e a natureza. Agora, no caldeirão, somente ervas e raízes”, ironiza. Sobre os vampiros, o autor enfatiza. “Um assunto puxa o outro e, com 'Crepúsculo', não foi diferente, pois embora tenham criado um vampiro mais light, a essência permanece, e é nessa essência que o público vai procurar mais histórias sobre o tema e acaba encontrando os vampiros tradicionais”.

Outra vantagem nesse aumento de obras e de autores de ficção brasileiros é a oportunidade que o público tem de interagir com os escritores e acompanhar a produção das histórias, qualquer que seja a preferência. “Deve ser bem interessante para o leitor conhecer o cara que inventou um mundo que o leitor está ali, descobrindo”, comenta Vianco. Como falam o mesmo idioma e estão cada vez mais presentes nas redes sociais – ambientes amplamente frequentados pelo grande público – a cada dia que passa esse contato fica ainda maior.

Mas o gênero vampiresco no Brasil ainda vai além. O boom no consumo de obras desse tipo também influencia no surgimento de novos autores, apesar de o mercado nacional não ser exatamente como os escritores gostariam. E quem ganha com isso? O consumidor. “Eu adoro ler vários autores diferentes, fico comparando os estilos de cada um, a criatividade, as estórias”, confessa a gerente administrativa Magda Machado. “É sempre bom termos um leque variado de escritores, até para que possamos saber qual a nossa preferência”, conclui.

Seja como for, o que falta agora é conferirmos o trabalho dos nossos autores nas telas de cinema, o que infelizmente até o momento ainda não foi possível. Essa talvez seja a nova meta a ser alcançada, um sonho comum tanto de escritores profissionais quanto amadores. Mas sem pânico! Não há porque iniciar uma corrida desenfreada em busca das telonas brasileiras, até porque, citando Siqueira, “falar de vampiros é um assunto que nunca vai se acabar”.


p.s.: nossa nota foi 9,0 e um comentário de "muito bem escrito" do professor =)

domingo, 12 de junho de 2011

# 12 - Senta!




enquanto isso, no ônibus...

A: O senhor gostaria de sentar? (levanta)
B: ah! eu prefiro que ela sente...
C: não, sente o senhor
B: sente a senhora, por favor
(e o banco vazio)
C: sente o senhor (lei-se nas entrelinhas: o senhor é mais velho)
D: se ninguém sentar sento eu!
A: olha, que eu volto a sentar
B: viu sente logo antes que outro sente.
C: então eu sento...
D: eu só estava brincando...
A: **eu não...**
C: :)
B: eu não gosto de sentar, porque é só sentar que eu durmo e geralmente passo do ponto.
A: ¬¬³



Moral da história: durma sentado antes que outro o faça.

A internet não um território de ninguém, mas me perdoe o autor da imagem a cima... não te encontrei...

segunda-feira, 28 de março de 2011

# 11 - Copa do Mundo de Futebol

Com o jogo vitorioso de ontem da Seleção Brasileira, eu lembrei de coisa.
Já faz tempo que a Copa do Mundo de Futebol aconteceu. Aquele triste jogo em que o Brasil saiu da disputa pelo título de hexacampeão *sus...pira...* e o Kaká falou palavrão (fato isolado, mas foi divertido)...
Então... um pouco antes da Copa começar, na faculdade eu tinha a disciplina de radiojornalismo I e fiz um comentário para a nossa aula no laboratório. Como na época eu não tinha blog, se tinha não postava, resolvi postar agora, "antes tarde do que nunca...".

Dunga fez bem em colocar os nomes que estão na lista para a copa do mundo, alguns nomes conhecidos, mas sem fama, nomes que a princípio já eram certo, como Kaká, mas todos com suas experiências em times nacionais e internacionais.

Zangado ficou o pessoal do “micro blogtwitter. Na maioria dos twitts há reclamação e descontentamento pela escolha de Dunga, o que eles querem é ver o Neymar, o Ronaldinho gaúcho e o Ganso.

Feliz está Grafite pela segunda chance de jogar na seleção brasileira, já que da primeira vez se machucou antes mesmo da começar a Copa das Confederações para o qual havia sido convocado. Mas é um dos que estão sendo criticados no twitter junto com goleiro Doni e o volante Josué.

Adriano, o Imperador, está mais para Dengoso. Com ele o assessor chora e Ronaldo Fenômeno consola com recados pelo twitter.

Quanto a Ronaldo Fenômeno, nem mesmo havia esperança dele ser convocado. O que resta para a ele é tirar uma Soneca. (Dormir emagrece).

Como Mestre das pedaladas, Robinho já desfruta de ser um dos escolhidos de Dunga, tem até time francês de olho nele. Apesar de não contar com a companhia dos colegas, Neymar e Ganso, Robinho diz que vai dançar em homenagem a eles.

Tomara que todos dancem e dancem em comemoração, pois se o título de hexacampeão não estiver na bagagem de volta da África do Sul com a Seleção Brasileira, Dunga será técnico apenas do time da Branca de Neve composto por Soneca, Zangado, Feliz, Dengoso, Mestre e Atchim.



Engraçado onde será que ele está agora, será que mudou de conto de fada e foi para a Terra do Nunca?

quinta-feira, 24 de março de 2011

# 10 - House: Fall From Grace

Acabei de assistir o episódio de House, estou decepcionada. Pelo que tudo indica House ainda está morrendo de amores pela Cudy e não pode viver sem esse amor. No começo do episódio parecia que o paciente era o assunto principal, mas isso durou apenas até o "colosuss" aparecer. (foi engraçado ahahahaha).
O casamento foi o mais decepcionante. Foi uma provocação direta para a Cady, mas se ele tivesse se casado com uma prostituta americana teria sido mais satisfatório para mim. A maneira como foi tratada a estrangeira casando para ter o green card soou um tanto preconceituosa.
A Masters como sempre sem sal. Taub, Foreman e Chase cumpriram seu papel de servos-ajudantes inconformados com chefe, porém de mãos atadas.
Achei inteligente como o episódio mostrou que Deus não quis punir o paciente e nem foi Masters com sua bondade infinita que curou o paciente.
Comentário final: Será que no próximo episódio a Masters sofrerá nas mãos de um estuprador canibal? (Muahahahah espero que sim...)

Não acredito!!!! a Treze vai voltar?!? E só daqui a três semanas?!? (odeio "férias" dos seriados, já me basta Vampire Diaries e The Big Bang Theory, House também ¬¬')

quinta-feira, 17 de março de 2011

# 09 – House M.D.

Atenção: este post pode conter spoilers

Estou desde dezembro de 2010 assistindo aos episódios do seriado de TV americano "House M.D.". Em quatro meses assisti sete temporadas (a sétima está passando na TV nesse mês) com média de 20 episódios cada. Acompanhei ao longo desses episódios a supremacia e a decadência e agora, espero estar acompanhando, a volta do verdadeiro House.

Vamos por da seguinte forma: House começou como sendo um seriado médico, seus primeiros episódios tinham como destaque o paciente, o problema do paciente mas logo de cara o senhor House (interpretado por Hugh Laurie) começou a tomar destaque com sua arrogancia, egoísmo, mal caráter, uso de droga (isso mesmo uma única droga), solitude e paupites corretíssimos. Quando o delegado Michael Tritter (interpretado por David Morse) aparece o seriado começa a ter mais ação e sair da monotomia do paciente com um problema incurável, curado - o que um termômetro no lugar errado pode fazer é incrível!

Depois ele teve uma época, podemos dizer, chatinha, pq ele é apenas mais um arrogante, egoísta, mal caráter, drogado e sozinho, caindo numa rotina. Para levantar o ânimo dos espectadores é colocado mais de vinte pessoas numa sala e House tem a missão de escolher seu novo trio para desvendar os mistérios do corpo humano. Quando as escolhas foram feitas House entra na fase clean. Se livra das drogas e finalmente assume sua paixão pela chefe.

Meu propósito aqui não é detalhar as temporadas ou fazer um post cheio de spoilers, a ideia é dizer que House apaixonado, tentando ser um bom moço, não é legal. Perde a ideia inicial do ser arrogante, egoísta, mal caráter, drogado e sozinho (esqueci de mencionar ateu, o que deixa alguns episódios de secar os olhos – piscar impossível).

No episódio 16 da sétima temporada, “Out of the chute”, fiquei muito empolgada, com a volta do vicodin, a troca constante de prostitutas em um hotel de luxo, a sempre opinião certa sobre o problema do paciente, o Wilson tentando ajudá-lo e o Chase competindo com o Foreman. Só o Taub e a Cudy que foram desnecessários nesse episódio, A Cady se culpando pelos problemas do House e o Taub apenas analizando friamente a situação e as pessoas – inútil. E a Masters eu sempre acho inútil, apesar de ser legal quando o House sacaneia ela, ela com a quele jeitinho nerd de garota bem educada e com principios é completamente dispensável. Prefiro a Cameron e a 13!

Ah! O que foi aquele “semi-suicídio” Esse é o House que eu conheço!!!

Espero que os produtores continuem nos surpreendendo! (e pelo jeito acho sim!)

terça-feira, 15 de março de 2011

# 08 - Dança


A dança do ventre foi a melhor escolha que fiz até hoje em minha vida.

Foi na dança que descobri um novo eu. descobri o poder e a energia que existe dentro de mim.

No início era apenas um passatempo para combater o sedentarismo, inflar a minha auto estima e tentar seduzir. Hoje aprendi que a dança me fortalece como pessoa. Que a dança é feita para o meu bem próprio e não o do outro que assiste. A dança não é feita para seduzir quem vê e sim encantar quem consegue ouvir a música através dos meus movimentos.
A facilidade que sinto em realizar os movimentos é gratificante. Quando fecho os olhos e deixo que a melodia me hipnotize é como se eu fosse transportada para uma nova dimensão.
Os problemas somem, as pessoas ruim não existem. As únicas coisas que ficam são o amor, a felicidade e o bem estar.

É por isso que eu digo "quem dança seus males espanta".

Let's dance and be happy!!!!